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28 de Abril - Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

Sob o lema: "Vamos agir em conjunto para construir uma cultura positiva de segurança e saúde", é sublimemente reforçada a 'importância da participação e do diálogo social para garantir a segurança e saúde no trabalho, não só para proteger a vida dos trabalhadores, mas também para assegurar a continuidade das atividades no mercado de trabalho'. 

Segundo declaração da OIT,  uma cultura forte de SST é aquela em que o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável é valorizado e promovido tanto pela gestão como pelos(as) trabalhadores(as).

Uma cultura de SST positiva baseia-se na inclusão, por meio do envolvimento significativo de todas as partes na melhoria contínua da segurança e saúde no trabalho.
O ambiente de trabalho deve ser um espaço em os vários atores que nele funcionam e interagem possam sentir-se acolhidos e atendidas as suas preocupações, principalmente, relacionadas à matéria de SST.

Tendo sido sido celebrado pela primeira vez, em Nova York (EUA), pela Nações Unidas e em 2001, adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o dia 28 de Abril é celebrado, mundialmente, como o dia da Segurança e Saúde no Trabalho. Angola, enquanto Estado-Membro das Nações Unidas e da OIT, também adotou este dia, como um dia celebrativo, mas igualmente de reflexão em torno da problemática do trabalho seguro e saudável, envolvendo às empresas e os trabalhadores, enquanto sujeitos ativos promotores do desenvolvimento económico e parceiros do Estado.

De acordo com as estimativas, de 2000 à 2016, da OMS e OIT sobre o ônus de doenças e lesões relacionadas ao trabalho:

  • Lesões e doenças relacionadas ao trabalho provocaram a morte de 1,9 milhão de pessoas em 2016.
  • A maioria das mortes relacionadas ao trabalho deveu-se a doenças respiratórias e cardiovasculares.
  • As doenças não transmissíveis foram responsáveis por 81% das mortes.
  • As maiores causas de mortes foram doença pulmonar obstrutiva crônica (450.000 mortes); acidente vascular cerebral (400.000 mortes) e cardiopatia isquêmica (350.000 mortes). Lesões ocupacionais causaram 19% das mortes (360.000 mortes).
  • O estudo leva em consideração 19 fatores de risco ocupacional, como exposição a longas jornadas de trabalho e exposição no ambiente de trabalho à poluição do ar,  asmagens, a substâncias cancerígenas, a riscos ergonômicos e a ruído.
  • Globalmente, as mortes relacionadas ao trabalho por população caíram 14% entre 2000 e 2016. No entanto, as mortes por doenças cardíacas e derrames associados à exposição a longas jornadas de trabalho aumentaram 41% e 19%, respectivamente. Isso reflete uma tendência crescente neste fator de risco ocupacional relativamente novo e o risco psicossocial

 A responsabilidade pela prevenção e segurança no trabalho é de todos. Todos são chamados a exercerem o seu papel de agente de segurança no trabalho ou fora deste: empresas, trabalhadores, Estado e sociedade em geral.

O diálogo entre todos e todas (governos, empresas, trabalhadores e peritos) é imprescindível para enfrentarmos juntos a dura fase provocada pela crise sanitária mundial e os riscos profissionais que advém do contexto e  tende a comprometer não só a vida económica global, como a vida de cada indivíduo, em particula.

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