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PROFISSÕES EM VIAS DE EXTINÇÃO

  Texto de Ana Rebelo, adaptado por Aurio Sebastião, Msc. em CTRL

Com avanço cada vez mais da tecnologia e de seus procedentes, tem se registado um nível forte de influência desta na transformação do mercado de trabalho. Se por uma esta evolução tem contribuído positivamente na vida social e profissional do homem, como o Big Data, a Inteligência Artificial (IA) e a robótica,  que vieram facilitar-nos a vida. Contudo, este avanço tecnológico também têm o seu lado negativo. De acordo com o “El Confidencial”, num artigo publicado em 2020, a transformação digital vai levar algumas profissões a desaparecer já a partir dos tempos que se avizinham. Esta situação, claramente, já é vivenciada em algumas realidades, em países mais avançados tecnologicamente. 

Um estudo da McKinsey Global Institute, da Universidade de Oxford e do Banco Mundial, citado pelo jornal espanhol, previu que, em 2030, entre 400 e 800 milhões de trabalhadores sejam substituídos por software. E, na verdade, o Fórum Económico Mundial estima que 29% das tarefas já estejam a ser feitas por máquinas.

Segundo um estudo apresentado, na XXIII Conferência sobre Recursos, realizada em Portugal, este ano, O cenário base assume que metade das tarefas que têm potencial de ser automatizadas serão automatizadas até 2030. Este cenário implica numa redução de 1, 1 milhões de postos de de trabalho. 

Refletindo sobre esta situação, saiba algumas das profissões em vias de extinção:

Empregados de mesa: o potencial de automação para esta função é de 77% nos próximos anos, de acordo com um estudo do Centro para um Futuro Urbano (Center for an Urban Future, em inglês).

Trabalhadores da indústria: o segundo sector mais afectado pelo boom tecnológico, principalmente pela introdução de software e robôs, nas linhas de montagem, é a indústria. Dados do estudo “How Robots Change the World” da Oxford Economics revelam, inclusive, que 400 mil empregos foram substituídos por máquinas em toda a Europa, desde o ano 2000.

Motoristas: uma análise da Universidade de Oxford dá conta de que existe uma probabilidade de 89% de que esta profissão venha a ser totalmente desempenhada por máquinas num futuro próximo.

Maquinistas: só na Europa existem já 17 linhas de metro totalmente automatizadas e em pleno funcionamento.

Carteiros: o número de empregos nesta área veio diminuir significativamente com a rápida ascensão do correio electrónico.

Agricultores: com a agricultura também a evoluir tecnologicamente, um dos objectivos é retirar a mão-de-obra humana deste sector, uma vez que se trata de uma profissão considerada de risco.

Advogados: já existe software de IA e de Big Data capaz de rever uma enorme quantidade de documentos em pouco tempo, o que poderá levar à destruição de 39% dos empregos no sector jurídico só no Reino Unido, segundo dados da Deloitte Legal.

Contudo, cerca de 0,6 -1,1 milhões de novos empregos também poderão ser criados devido ao crescimento econômico que tem origem no aumento da produtividade que a automação proporciona.

Para tanto, importa referir que, embora as várias e constantes transformações que se tem registado a nível do mercado de trabalho a nível global, é imprescindível a capacidade, da parte dos sujeito
s deste mercado (empresas e trabalhadores), de se reinventarem e realizarem  permanentemente os seus upskilling & reskilling para melhor se posicionarem no mercado competitivo.

Fontes: 

https://hrportugal.sapo.pt/estas-profissoes-vao-desaparecer-ja-a-partir-deste-ano-saiba-se-a-sua-e-uma-delas/.

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