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SÍNDROME DE BURNOUT: O QUE É, PRINCIPAIS SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO



síndrome de Burnout (ou Síndrome do esgotamento total) é um distúrbio psíquico causado pelos altos níveis de estresse e pelo estado emocional desequilibrado, desenvolvidos a partir de condições de trabalho desgastantes. Em outras palavras, a síndrome de Burnout é
causada por exaustão extrema (física ou mental) e estresse, e a principal causa da doença é o esgotamento profissional, ou seja, o 
excesso de trabalho.

 

Como surge a síndrome de Burnout

O distúrbio é mais comum em profissionais que atuam constantemente sob pressão, em longas jornadas de trabalho, em ambientes de competitividade ou de grande responsabilidade. Desta forma, a síndrome de Burnout acomete com mais frequência a médicos, professores, policiais, jornalistas e demais profissionais que enfrentam dupla jornada.

Alguns dados sugerem que, atualmente, aproximadamente 40% dos profissionais desenvolvem altos níveis de estresse. O profissional precisa demonstrar c
onstantemente um elevado grau de desempenho, e mede sua autoestima pela capacidade de sucesso e de alcançar conquistas. Há uma necessidade de se afirmar, de ser sempre o melhor. E a sua satisfação termina quando seu talento e desempenho não são reconhecidos.

Nestas condições, estes objetivos se transformam em compulsão, até que o organismo entre em colapso. A pessoa começa a sofrer com problemas psicológicos, desgaste físico e exaustão, e os sintomas começam a surgir por conta do acúmulo de tarefas, pressão, exigências e responsabilidades proporcionadas pela grande demanda de trabalho. Por isso, é tão importante que se combata a ideia de que os problemas profissionais são oriundos de falhas pessoais ou incapacidade, mas sim de um problema organizacional.

 

 Burnout x Estresse

É muito comum que as pessoas confundam a Síndrome de Burnout com o estresse. Na verdade, ocorre que os sintomas do estresse constante estão presentes na Síndrome de Burnout. Em outras palavras, a síndrome de Burnout é uma consequência do estresse crônico.

A principal característica da síndrome de Burnout é o estado de exaustão e tensão emocional desequilibrada, provocada por condições de trabalho física e emocionalmente desgastantes. O estresse, por sua vez, é uma reação do corpo a situações de ameaça. Trata-se de um “estado de alerta”, uma resposta biológica normal para nos proteger em momentos de risco.


Estágios da síndrome de Burnout

  • Dedicação intensa e descontrolada ao trabalho;
  • Descaso com as próprias necessidades pessoais, como dormir, comer ou sair com os amigos;
  • Fuga de conflitos: a pessoa percebe que as coisas não estão bem, mas não enfrenta os problemas. É neste estágio que começam a surgir as primeiras manifestações sintomáticas físicas;
  • Reinterpretação de valores: coisas como lazer, amigos, familiares e vida social começam a perder seu valor;
  • Negação dos problemas: a pessoa se nega a aceitar que tem problemas e começa a se afastar dos círculos sociais;
  • Recolhimento e aversão a socialização: a pessoa se recusa a comparecer a reuniões e evita diálogos, perdendo a vontade de sair de casa;
  • Despersonalização: há momentos em que a pessoa não se reconhece ou não tem controle sobre o que diz; surgem mudanças de comportamento e de humor;
  • Tristeza intensa: a pessoa começa a demonstrar traços de desesperança, exaustão e indiferença; a vida perde o sentido, cria-se a sensação de que tudo é complicado e desgastante;
  • Colapso físico e mental: é o estágio considerado de emergência e é preciso buscar ajuda médica e psicológica com urgência.

 

Quais são os principais sintomas da Síndrome de Burnout?

É importante ressaltar que os sintomas da síndrome de burnout surgem de forma leve. É por isso que, por muitas vezes, as pessoas acham que é algo passageiro e deixam de se preocupar. Porém, as manifestações sintomáticas tendem a evoluir e piorar com o passar dos dias. Muitas pessoas deixam de buscar ajuda médica por não associarem os sintomas ao distúrbio e acabam negligenciando sua condição, que pode ser mais séria. Eis os principais sinais:

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Fadiga e dores musculares;
  • Pressão alta e alteração nos batimentos cardíacos.
  • Alterações no apetite: perda da fome ou compulsão alimentar;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Insônia e alterações no sono;
  • Dificuldades de concentração e memorização;
  • Sentimentos de fracasso, incompetência, desesperança, derrota e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Isolamento;
  • Alterações repentinas de humor.


Diagnóstico da síndrome de Burnout

O diagnóstico da síndrome de Burnout pode ser feita por profissionais especialistas. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais indicados para identificar o distúrbio e orientar a melhor forma de tratamento, caso a caso.

 

Como prevenir a síndrome de Burnout?

A melhor maneira de prevenir a síndrome de Burnout é evitar situações desgastantes no trabalho e praticar atividades que diminuam o estresse. Lembre-se que o desenvolvimento da síndrome está associado a esgotamento físico e mental, e condutas mais saudáveis contribuem para evitar a progressão do distúrbio.

Neste caso, pratique atividades físicas e de lazer, fora da rotina, e esteja com pessoas que gosta, sejam amigos ou familiares. Evite contato com pessoas e ambientes “negativos”, que lhe causem mal-estar. Evite também o consumo excessivo de bebida alcoólica, cigarros e outras drogas, pois elas agravam os sintomas. E principalmente: descanse bastante à noite, durma pelo menos 8 horas por dia. Lembre-se de que é fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, o lazer, a vida social, a família e as atividades físicas.

E por fim, nunca se automedique! Qualquer tratamento deve ser indicado pelo profissional de saúde adequado, e você só deve tomar medicamentos com prescrição médica.

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