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EDUCAÇÃO CORPORATIVA


Psicólogo das Organizações e Trabalho
Em virtude das grandes mudanças que ocorrem no mundo empresarial, está a ser exigido do profissional da actua­lidade muito mais que formação conceitual. As empresas estão a buscar profissionais aptos para a formação contínua de forma que os mesmos estejam abertos para a actualização dos seus conhecimen­tos técnicos e comportamentais, pois esta contínua aprendizagem pode representar maior eficiência para as organizações, bem como um sentimento de maior capaci­tação profissional.

Hoje se assiste, a nível de outras paradas mundiais, o surgimento e cada vez mais a proliferação de um novo modelo educacional em que anula o conceito tradicional de organização, baseada na hierarquia corporativa e organizacional, em que os “pensadores” estavam no topo da pirâmide e os “fazedores” na base. As organizações devem valorizar a diversidade e a capaci­dade de contribuição de cada indivíduo. Pois, esse paradigma vê o sucesso como resultado da eficiên­cia de trabalhadores com conheci­mentos culturalmente diversos e prioriza o aprendizado e o compar­tilhamento do conhecimento. Tanto é que a visão da formação corpo­rativa visa “estimular o desenvol­vimento humano, a construção do conhecimento organizacional e as práticas do desenvolvimento sus­tentável, através da educação per­manente de toda a organização, inspirando o aperfeiçoamento da vida e da sociedade”. Cada pessoa ou trabalhador é parte activa na for­mação e sucesso da Organização.

A formação corporativa é um projecto novo de formação nas organizações empresariais e académicas. A educação corporativa tem sido vista como um sistema de apren­dizagem desenvolvido com o fim aumentar a geração de valor para a empresa. Por seu intermédio, indivíduos transformam conhe­cimentos teóricos e experiências profissionais em competências.

O papel da formação corpora­tiva é desenvolver competências para o sucesso do negócio, criar modelos de aprendizagem baseados nas práticas do negócio e no dia­-a-dia da empresa, pautar as suas acções na gestão de competências empresariais e funcionais, disse­minar as crenças e valores, apri­morar a cultura organizacional e formar indivíduos mais conscien­tes da importância de desempenhar bem seus papéis de cidadãos, profissionais e seres humanos.

A educação corporativa tem a missão de socializar o conheci­mento e de propiciar o aprendi­zado contínuo, no sentido de que todos tenham as competências necessárias para a realização dos objectivos organizacionais.

Neste contexto, compreende­mos aqui que a educação corpora­tiva não se resume ao treinamento empresarial ou qualificação, mas mais do que isso, passa por articu­lações coerentes de competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da organi­zação. Em sensus latus, podemos dizer que a educação corporativa permite o envolvimento do pro­fissional em constante aprendi­zado a nível técnico, cultural e profissional, melhorando assim as suas competências e desem­penho mais satisfatório sob o ponto de vista produtivo para os negócios da empresa.

Para o sucesso das referi­das organizações em função dos objectivos e estratégias de negócios por estes concebidos. Pois, são estas organizações que acolhem, grosso modo, a popu­lação activa do País. Desde fun­cionários e agentes públicos a trabalhadores e clientes.

A educação corporativa deve estar associada a um plano de carreira, pois o profissional envolvido no processo formativo buscará melhores colocações. Os líderes devem desempenhar o papel de educadores, sendo res­ponsáveis pela aprendizagem e desenvolvimento das suas equi­pas. É comprometedor tratarmos sobre a educação corporativa sem que fizessemos menção à univer­sidade corporativa, sendo que esta faz parte das práticas edu­cativas. É um “guarda-chuva” estratégico para o desenvolvi­mento e educação de funcioná­rios, clientes e fornecedores. A universidade corporativa, no seu modelo educacional, valo­riza e enfatiza a participação e a colaboração, a flexibilidade, a confiança, a inclusão, a diver­sidade, a autonomia e a impor­tância do conhecimento pessoal para o processo de aprendizado.
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